A evolução da economia colaborativa em uma escala global

4 minutos
|28/05/2020
A evolução da economia colaborativa em uma escala global
Economia Colaborativa

Essa revolução foi impulsionada pelos smartphones e a conectividade da internet móvel, agilizando o processo de busca e contratação dos serviços desejados. Assim, as transações anteriormente frustrantes tornaram-se descomplicadas e desburocratizadas. Isso engloba desde novas formas de investimento até closets de roupas compartilhadas.

Portanto, para saber mais sobre como essa inovação impacta a vida das pessoas nas grandes metrópoles, continue a leitura do artigo de hoje!

As oportunidades da economia colaborativa

A economia colaborativa é representada por um conjunto de plataformas que vem crescendo rapidamente ao permitir que os usuários obtenham acesso temporário a vários ativos. O tamanho exato desse movimento econômico ainda é difícil de ser estimado, porque boa parte das plataformas são privadas.

Com os muitos desenvolvimentos tecnológicos em vários campos, os produtos baseados na economia colaborativa estão melhorando e os modelos de negócios estão prosperando quando apps são testados no mundo real. Pode-se supor que o futuro desse movimento seja positivo, pois muitos desses modelos de negócios da economia compartilhada estão indo muito bem e trazendo grande praticidade à vida das pessoas.

Hoje em dia, os consumidores estão, até mesmo, dispostos a pagar preços mais altos por mercadorias que podem gerar um fluxo de receita sendo compartilhadas com outras pessoas.

Em seu relatório à Comissão Europeia, a PriceWaterhouseCoopers (PwC) distinguiu cinco setores-chave da economia colaborativa: acomodação ponto a ponto, transporte ponto a ponto, serviços domésticos sob demanda, serviços profissionais sob demanda e financiamento colaborativo.

O consumo colaborativo no mundo atual

O crescimento explosivo da economia colaborativa surpreendeu até mesmo os especialistas de mercado mais otimistas. Em 2009, existiam poucos serviços, sendo os mais conhecidos o Uber e o Airbnb. Agora, existem milhares de plataformas operando em quase todos os setores e atividades em todo o mundo.

Aplicativos para contratação de ferramentas, bicicletas e até cozinhas profissionais são alguns exemplos que estão sendo utilizados ao redor do mundo.

O sucesso do modelo pode ser atribuído ao seu minimalismo, à grande facilidade de uso e, também, à oportunidade de o cidadão economizar dinheiro. O compartilhamento se torna, com isso, cada vez mais popular, principalmente em grandes centros urbanos, oferecendo a qualquer pessoa a oportunidade de acesso a bens e serviços conforme sua demanda.

E isso já está mudando bastante também nossa economia. O Airbnb e o Uber, por exemplo, têm um valor de mercado combinado de US$ 103 bilhões, o que os classificaria como o 38º país mais rico do mundo.

O futuro da economia colaborativa

Um futuro em que a maioria das transações comerciais é conduzida ponto a ponto tem se tornado a regra e não a exceção.

Muitos empreendedores entenderam que o compartilhamento de bens estimula o crescimento econômico, transformando ativos parados em dinheiro. Com isso, cada vez mais a posse de objetos está se tornando uma noção ultrapassada – o direito de uso é que deve se sobrepor.

Compartilhar não é um modo de vida completamente novo, pois o aluguel de bens existe há muito tempo. O que muda é que a tecnologia e a facilidade de conexões atual aumentaram a acessibilidade e a conveniência para os usuários, o que tem estimulado o surgimento de novos negócios nunca antes vistos.

De acordo com dados trazidos pela consultoria PwC, espera-se que economia compartilhada continue a crescer nos próximos anos. Se em 2014 ela movimentou US$ 15 bilhões, a expectativa é que em 2025 o montante alcance a casa dos US$ 335 bilhões.

Dessa forma, conforme essa tendência aumenta, pessoas físicas e empreendedores estão cada vez mais interessados em fazer negócios por meio da economia colaborativa.

E isso deve também refletir no mercado de trabalho. Estima-se que até 30% da força de trabalho na Europa e nos Estados Unidos seja formada por profissionais que atuam em plataformas da economia colaborativa – e a tendência é que esse percentual cresça nos próximos anos.

A tecnologia ajudou a economia colaborativa a avançar para onde está hoje – e a tendência deve continuar à medida que nos tornarmos mais conectados. Se já percebemos como o jogo mudou em setores como transporte, nos próximos anos, diversos outros setores tradicionais também deverão sofrer mudanças impactantes.

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