Como estar sempre conectado causa a Síndrome de Burnout?
Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout? Esse distúrbio emocional, que tem relação direta com o estresse e a sobrecarga no trabalho, já atinge mais de 30% dos brasileiros.
Essa síndrome foi descoberta pelo psicanalista Herbert Freudenberger, nos anos 1970, depois de ela ter sido experienciada por ele próprio. Em linhas gerais, esse problema é caracterizado pelo esgotamento psicológico e, consequentemente, físico de trabalhadores que se dedicam excessivamente às suas atividades laborais, vivenciando momentos estressantes e, muitas vezes, não percebendo o mal que essa situação está causando para ele mesmo.
Burnout, em uma tradução livre, seria algo como “queimar por completo”, representando a dedicação excessiva e o esgotamento integral pelo qual passa o profissional com tal síndrome.
Neste artigo, saiba mais sobre esse problema e como nossa era de hiperconexão pode estar favorecendo a manifestação de patologias como essa. Acompanhe a seguir.
Saiba mais sobre a Síndrome de Burnout
Antes de saber sobre a Síndrome de Burnout, é importante estar por dento dos números. Para se ter ideia do quanto o brasileiro está suscetível a problemas desencadeados por estresse, de acordo com a pesquisa realizada pelo Internacional Stress Management Association (Isma), cerca de 70% da população do país é afetada com o problema.
De fato, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos países mais estressados do mundo, perdendo apenas para o Japão.
Nesse cenário, quase metade da população, em torno de 30%, sofre da Síndrome de Burnout, caracterizada pelo esgotamento físico e, principalmente mental, sensação de exaustão, inferioridade, angústia e isolamento.
Apesar de não rara, o diagnóstico da síndrome pode demorar a chegar, pois, muitas vezes, é confundido com outras doenças, devido aos comuns sintomas, como é o caso da depressão.
O diagnóstico é feito por meio de uma análise clínica, de acordo com o histórico do paciente. Se necessário, o médico também pode solicitar alguns exames para descartar outras possibilidades.
O tratamento é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos) e, principalmente, mudança de hábitos, levando em consideração o ambiente de trabalho, a realização de atividades físicas e, por vezes, até mudanças na alimentação.
Nova forma de trabalhar sempre conectado x Síndrome de Burnout
Acúmulo de funções, pressão, corrida contra o tempo, mensagens recebidas 24 horas por dia, cobranças, ansiedade… Esses são alguns dos motivos que fazem com que as pessoas desenvolvam a Síndrome de Burnout.
Trabalhar muito e estender as atividades do trabalho para além do expediente pode ser extremamente prejudicial à saúde. Além disso, estar sempre conectado a fim de resolver algo profissional durante o período de descanso também é, comprovadamente, ruim.
Não há dúvidas de que os recursos tecnológicos facilitaram muito os trâmites corporativos. No entanto, é extremamente importante que, tanto a empresa como os seus funcionários, tenham responsabilidade ao usá-los.
Troca de e-mails, mensagens, WhatsApp, conferências e outros meios online que facilitam a comunicação estão cada vez mais presentes nas empresas. Apesar de agilizar e até facilitar muitos processos, o uso excessivo da tecnologia, mesmo que para fins de trabalho, pode desencadear uma série de problemas.
No entanto, além da esfera laboral, também há o uso excessivo no espaço pessoal. De acordo com pesquisa da consultoria Deloitte, os brasileiros checam seus smartphones 78 vezes, em média, por dia. Na faixa entre 18 a 24 anos, esse número é mais elevado, chegando a 101 vezes por dia.
Muitas pessoas podem ter um transtorno mental preexistente, como ansiedade, depressão ou angústia, e esses problemas podem ser potencializados com mais facilidade quando o profissional tem ou desenvolve dificuldades em se desconectar do trabalho.
A dica nesse caso é adotar condutas saudáveis e, principalmente, buscar o equilíbrio. Afinal, tudo que é demais certamente não fará bem.
Aprender a dizer não e criar limites entre trabalho e vida pessoal também é importante. Ainda, em seus períodos de lazer, evite quando possível ficar conectado o tempo inteiro, tire seus olhos das telas e deixe-os vagar com tranquilidade por paisagens, pessoas, por tudo aquilo que lhe faça feliz e ajude a relaxar.
Você está sempre conectado? Já vivenciou problemas como a Síndrome de Burnout? Deixe sua mensagem nos comentários!
Leia também
6 formas de diversificar os investimentos imobiliários
Ainda na década de 1950, Harry Markowitz, tido como o pai da moderna teoria dos portfólios, afirmou que "o risco de uma carteira é menor do que a soma dos riscos individuais de cada ativo". Traduzindo isso para um dos grandes princípios do mercado financeiro, podemos afirmar que, para ser bem-sucedido nos investimentos, "não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta". E isso significa diversificar os investimentos.
Como negociar múltiplas unidades ao comprar um apartamento
Confira neste artigo algumas dicas para negociar múltiplas unidades ao comprar um apartamento e conseguir ótimas condições para os seus negócios.
É preciso morar na cidade para investir em apartamento em SP?
Descubra se é preciso morar na cidade para investir em apartamento em SP.
Novidades Vitacon
Assine nossa newsletter e acompanhe nossas notícias sempre em primeira mão: