4 dicas para lidar com a eco-ansiedade
No entanto, além das mudanças climáticas, outros problemas ambientais tornam-se cada vez mais comuns e preocupantes, tais como poluição, incêndios florestais, aumento do nível do mar e de resíduos plástico nos oceanos, derretimento das calotas polares, entre tantos outros. Tudo isso tem levado pessoas a desenvolverem a chamada eco-ansiedade.
Tais catástrofes ambientais causam nos eco-ansiosos a sensação de perda, desesperança, frustração e, com isso, abalam ainda mais sua saúde física e mental.
Se você se sente assim, saiba que pode estar enfrentando um quadro de eco-ansiedade. No artigo de hoje, saiba mais sobre essa condição e veja dicas de como lidar com ela. Acompanhe a seguir.
O que é eco-ansiedade?
Ao perceber a proporção dos problemas ambientais, algumas pessoas começam a nutrir sentimentos como impotência, agitação, pânico e nervosismo. Isso está levando-as a desenvolver eco-ansiedade. De acordo com a revista Psychology Today, essa denominação descreve “um distúrbio psicológico bastante recente que afeta um número crescente de indivíduos que se preocupam com a crise ambiental”.
Desse modo, a eco-ansiedade representa um medo crônico da destruição ambiental. Essa condição é causada por altos níveis de estresse gerado pela perda da biodiversidade, pela extinção de espécies e recursos, entre outros problemas ambientais de grandes proporções. Ainda, os eco-ansiosos também pensam nas consequências de eventos climáticos extremos para outras pessoas, tais como a perda de suas casas e meios de subsistência.
Entre os sintomas que a eco-ansiedade pode manifestar, estão ataques de pânico, crises de choro, perda de sono e apetite, elevados níveis de estresse, entre outros.
Formas de lidar com a eco-ansiedade
Como vimos, a eco-ansiedade pode realmente afetar a vida de seu portador. No entanto, é preciso não se deixar paralisar por esses sentimentos e fazer algo a respeito para melhorar as condições para o planeta e para sua própria vida.
Entre os caminhos possíveis para isso, podemos citar:
1. Experimentar a ecopsicologia
Essa é uma nova opção de tratamento psicoterapêutico, criada por Theodore Roszak, que tem sido buscada pelos eco-ansiosos. Seu objetivo é ajudar a reconectar as pessoas à natureza e incentivá-las a encontrarem alternativas de viverem de forma mais sustentável, mas sem que isso afete de modo obsessivo suas vidas.
2. Fazer terapia convencional
Tratamentos como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) são recomendados para casos mais tradicionais de ansiedade e podem também ajudar o eco-ansioso a encontrar mecanismos de enfrentamento para gerenciar sua ansiedade, a relaxar e a lidar com sua preocupação ambiental de forma menos prejudicial à sua saúde.
3. Reformular o seu impacto diário
É preciso também buscar caminhos para lidar com a eco-ansiedade de modo que ela não o paralise. Afinal, ela surgiu a partir de sua consciência de que algo precisa ser feito para reverter o quadro da situação ambiental. Portanto, tente fazer da mudança climática um fator fundamental nas decisões que você toma em sua rotina.
Pense em começar com pequenas mudanças, como utilizar escova de dentes de bambu, fazer compostagem, separar o lixo, consumir produtos de modo mais consciente e de produtores locais, utilizar meios de transporte coletivos, andar mais a pé ou de bicicleta, compartilhar recursos, iniciar uma horta comunitária, etc.
4. Buscar pessoas com a mesma paixão
Online ou offline, busque ampliar sua rede de contatos incluindo outras pessoas que também estejam tentando fazer mudanças incrementais positivas em sua vida cotidiana para criar um mundo melhor, compartilhe experiências, dúvidas, realize ações conjuntas. Isso ajuda a dividir o peso da eco-ansiedade e também a leveza por se estar fazendo algo para lidar com ela e os problemas ambientais.
Você tem outras dicas de como lidar com a eco-ansiedade? Adota outras práticas em sua rotina pensando no meio ambiente? Compartilhe sua experiência e dicas pelos comentários!
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