O que muda na sua rotina ao morar em prédios compartilhados?
Os prédios compartilhados estão cada vez mais em evidência, especialmente nas grandes cidades como São Paulo. Esse modelo de moradia se configura como uma alternativa mais prática e econômica, que se popularizou especialmente entre o público jovem – que luta contra o tempo e busca mais qualidade de vida.
Mas, afinal, como é a logística de funcionamento desses prédios compartilhados? E o que, de fato, muda na rotina de quem reside neles? Tire suas dúvidas neste artigo!
O que são os prédios compartilhados?
Os prédios compartilhados não são tão antigos no mercado, mas já representam uma importante evolução cultural e econômica na sociedade. Isso porque eles se caracterizam não apenas como um novo tipo de empreendimento, mas também como uma nova forma de concepção de espaços e estilos de vida.
A estrutura de um prédio compartilhado é muito semelhante ao que já se conhece dos prédios mais tradicionais. Na verdade, o que o diferencia dos demais é apenas a forma de organização/disposição do projeto.
Nesse formato de construção, os condôminos fazem uso em conjunto de diversas funcionalidades do prédio, compartilhando espaços e seus serviços. O que acontece é que, enquanto nos apartamentos “padrão” existem diferentes cômodos para diferentes objetivos, nesses prédios, os espaços são compartilhados em outro ambiente de uso comum e repleto de recursos.
Como se configuram esses espaços?
Como vimos, esses espaços são áreas comuns entre os moradores, as quais estão disponíveis para uso compartilhado. Elas são devidamente equipadas e contam com os mesmos itens “tradicionais” que ajudam a compor um apartamento.
Dentro desse contexto, destacam-se os espaços gourmets, bicicletários, lounges, as cozinhas, as lavanderias, as academias, as piscinas, os coworkings e os salões de visita.
Seu uso é simplificado e liberado para qualquer condômino (a maioria, geralmente sem necessidade de aviso prévio). O mais bacana desses espaços é que eles são muito bem planejados e contam com equipamentos e mobiliários de ponta – talvez mais modernos e variados do que os que se teria se esses ambientes fossem internalizados nos apartamentos.
Como são os apartamentos neste formato?
Os apartamentos não são prejudicados neste formato, apenas ganham proporções mais compactas e têm algumas estruturas “extintas” – o que não é exatamente uma extinção, pois essas estarão disponíveis para uso dentro do condomínio (de forma compartilhada).
Geralmente, os apartamentos nesse formato têm uma área média de 30 m², e tudo varia conforme o empreendimento e a unidade em questão. Cabe salientar que os apartamentos de prédios compartilhados são compactos, mas extremamente funcionais e confortáveis: são compostos dos itens básicos, mas de forma mais prática e moderna.
Quarto, cozinha e banheiro ganham versões mais integradas – semelhantes ao conceito de “studio”. Ainda, no quesito beleza, o apartamento de um prédio compartilhado não perde em nada para os tradicionais.
Ao morar em prédios compartilhados, como o dia a dia das pessoas é alterado?
Não há como negar: algumas mudanças no modo de vida são necessárias quando se reside em prédios compartilhados. Conheça algumas delas:
1. Valores
Ao optar por uma moradia que utiliza o conceito de economia compartilhada em sua estrutura, o condômino precisa estar preparado para conviver mais intensamente em sociedade. Respeitar o outro, saber esperar a sua hora e, principalmente, ter empatia é fundamental.
Além disso, é preciso se conscientizar de que o individualismo deve passar longe: os espaços compartilhados são de todos, que têm os mesmos direitos e deveres.
Esse tipo de prática ajuda a atualizar os valores e a aprender a conviver de forma mais qualitativa com terceiros – o que é uma habilidade cada vez mais requerida, seja em ambientes de trabalho, estudo ou familiares e de lazer.
2. Organização
Não se pode esquecer de que o cuidado e a organização devem se fazer ainda mais presentes nesse modo de moradia, já que serão mais pessoas utilizando os mesmos espaços e os mesmos objetos/equipamentos. É papel de cada um deixar tudo em ordem para o próximo usuário.
Ainda, com os espaços compartilhados externos ao apartamento, mantê-lo mais organizado também fica mais prático e fácil!
3. Rotinas
Em um prédio compartilhado, as rotinas se tornam um pouco diferentes, já que, em alguns casos, um depende do outro para desenvolver suas atividades. Nesse formato, ao invés de se ter tudo “dentro de casa”, há comodidades no prédio para uso de todos, o que requer alguns ajustes de rotina, conforme o caso.
4. Economia
As práticas proporcionadas pelos prédios compartilhados podem representar uma grande economia para seus moradores. Por exemplo:
- Você poderá convidar seus amigos para uma janta ou happy hour, mesmo sem ter espaço ou todos os utensílios de cozinha dentro do apartamento.
- Você poderá usar um veículo compartilhado do condomínio sem precisar adquirir o próprio carro, moto ou mesmo uma bicicleta.
- Suas roupas poderão ser lavadas de forma rápida e econômica nas lavanderias compartilhadas.
- Você poderá curtir um domingo com piscina sem gastar mais com isso ou precisar sair do condomínio.
5. Qualidade de vida
Outra boa mudança que ocorre quando se mora em prédios compartilhados é uma melhora na qualidade de vida.
Quando localizados próximos a centros de compras, universidades e espaços comerciais e de lazer, não é necessário fazer uso intenso do carro – você pode utilizar uma bicicleta para seu deslocamento ou mesmo ir a pé.
A prática de exercícios se torna, também, facilitada, pois muitos desses condomínios têm academia ou piscina.
Morar em um prédio compartilhado, considerando especialmente as funcionalidades e as economias por ele proporcionadas, realmente, é uma boa ideia! Com uma atualização no modo de pensar o compartilhamento e o convívio com os vizinhos, essa alternativa traz consigo um excelente custo-benefício, permitindo que seus moradores tenham fácil acesso a diversos serviços sem sair do condomínio.
E então? Achou interessantes os benefícios da rotina de quem mora em prédios compartilhados? Quer saber mais sobre eles? Deixe sua mensagem nos comentários ou conheça as opções disponibilizadas pela Vitacon. Até a próxima!
Leia também
O tempo é relativo: como você organiza o seu?
Que o tempo é relativo, muita gente já sabe, mas como você otimiza o seu?
Vitacon planeja novo conceito de moradia para consumidor que não quer casa própria
O desejo de consumo das pessoas muda muito de geração para geração. Aquele sonho de comprar um carro aos 18 anos e uma casa aos 30 anos virou coisa do passado. A nova geração valoriza a experiência em detrimento da propriedade. Por isso a Vitacon, incorporadora que se especializou em reduzir a área interna dos imóveis, mudou seu foco de atuação. Em vez de fazer apartamentos para vender, agora ela constrói para alugar.
6 apps que vão lhe ajudar a gerenciar o tempo
Gerenciar o tempo é cada vez mais difícil, mas a tecnologia pode dar uma forcinha!
Novidades Vitacon
Assine nossa newsletter e acompanhe nossas notícias sempre em primeira mão: