Renda com imóveis: como se planejar para investir?
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O investimento em propriedades com o objetivo de gerar renda com imóveis pode ser uma ótima aplicação. Essa é uma forma bastante segura e com um grande potencial de lucratividade para os investidores.
No entanto, como em qualquer forma de investimento, existem alguns cuidados a serem tomados para garantir o bom retorno financeiro da sua aplicação. A seguir, preparamos algumas dicas para que você consiga se planejar para investir bem o seu dinheiro.
Por que investir na renda com imóveis?
A renda com imóveis é uma das modalidades de investimento mais populares por conta de todas as vantagens que proporciona aos investidores. Enquanto é uma aplicação que oferece um grande nível de segurança ao dinheiro investido, também tem uma ótima rentabilidade: com a possibilidade de locação, o retorno recebido é capaz de compensar significativamente o investimento realizado, principalmente em médio e longo prazo.
Além disso, o grande potencial de valorização melhora ainda mais a sua capacidade de gerar lucro. Outra vantagem é a diversidade de imóveis, que permite a flexibilidade na escolha da melhor opção para o seu perfil de investidor – além de apresentar oportunidades diferentes de negócio.
5 passos para se preparar e investir na renda com imóveis
Apesar de ser um investimento seguro e com grande potencial de retorno, existem vários aspectos a serem observados para evitar erros que podem comprometer a sua aplicação. Por isso, é importante que o investidor estude e esteja preparado para realizar o seu investimento da maneira correta – garantindo um retorno lucrativo com o seu imóvel. Confira a seguir 5 passos para se preparar para investir na renda com imóveis.
1. Aprenda sobre o mercado imobiliário
Para que seja lucrativo, o investimento na renda com imóveis deve observar as tendências e dinâmicas do mercado imobiliário. O preço dos imóveis varia de acordo com a demanda e oferta disponíveis – aumentando em momentos de maior procura e diminuindo em suas fases de baixa.
Além disso, as altas e baixas nos juros também influenciam o andamento do mercado imobiliário: quando os juros estão altos, os investidores com poder de compra para realizar as transações à vista têm vantagem, enquanto em momentos de juros baixos aumentam as boas propostas de financiamento – beneficiando quem necessita desde tipo de operação e aumentando a procura por imóveis, o que aquece o mercado.
2. Planeje o tempo de retorno
Para garantir que o seu investimento para gerar renda com imóveis seja bem-sucedido, antes de aplicar o seu dinheiro, é importante analisar o retorno esperado. Qual a quantia esperada para o aluguel daquele imóvel? Em quanto tempo o retorno será capaz de compensar o investimento inicial? O tempo de retorno compensa os custos de manutenção e a depreciação do imóvel? Todas estas perguntas devem ser avaliadas com a análise do custo inicial de compra do imóvel e estipulação do valor da locação de acordo com a qualidade e localização da propriedade.
3. Entenda como avaliar o imóvel
A correta avaliação do preço de um imóvel pode ser uma tarefa desafiadora, uma vez que a valorização deste tipo de patrimônio pode ocorrer por diversos fatores. As características mais comumente observadas são as do próprio imóvel. O tamanho da sua área é um dos atributos mais impactantes em seu preço final, mas aspectos como o tipo de estrutura, a idade da construção e a qualidade dos acabamentos também são de grande importância no processo de precificação.
O tipo de calçamento das ruas e calçadas de acesso também deve ser observado, assim como a qualidade das instalações públicas, como iluminação e arborização das ruas. A presença de pontos de interesse é outro fator que valoriza o imóvel.
Para imóveis comerciais, a presença de empreendimentos que atraem o movimento de pessoas, como áreas comerciais, praças, calçadões ou shopping centers nas proximidades é um ponto bastante positivo, enquanto imóveis residenciais valorizam, também, com a existência de mercados, feiras e áreas para esporte, por exemplo – assim como a proximidade a áreas centrais da cidade.
Além disso, deve ser analisado o fator do desenvolvimento geral do bairro: áreas em crescimento tendem a valorizar todos os imóveis da região. Portanto, investir em regiões que têm potencial de desenvolvimento é uma boa maneira de garantir que seu investimento será bem-sucedido.
4. Contabilize seus custos
Além do cálculo do tempo de retorno esperado, devem ser calculados todos os possíveis custos com o imóvel para evitar que imprevistos acabem com o investimento e gerem prejuízo. O investidor deve sempre ter em mente que o retorno para a aplicação do dinheiro pode não começar de forma imediata – como nos casos em que o imóvel necessita de alguma reforma ou manutenção.
Por isso, é importante considerar diferentes cenários na hora de fazer a análise financeira do investimento, e não apenas o custo inicial do imóvel em si: contabilize, também, os custos da documentação e tributação, despesas com manutenção e limpeza, além de possíveis gastos com reformas e adequações do imóvel.
Reflita sobre a necessidade de contratação de uma imobiliária para intermediar os serviços para manter o imóvel em boas condições e a comunicação com os clientes, o que requer como pagamento taxas que giram em torno de 12% do valor recebido.
5. Considere os serviços necessários
Manter a posse de propriedades para receber renda com imóveis requer, também, alguns serviços a serem efetuados. Existem os aspectos legais que envolvem a locação, como realização de contratos e garantias, que exigem a contratação de profissionais para redigir estes acordos da forma correta, assim como a realização de vistorias dos danos existentes no imóvel.
Além disso, o imóvel é como um produto a ser vendido: necessita ser mantido em boas condições de apresentação e limpeza, além de propaganda e visibilidade para alcançar os seus potenciais locatários – assim como estabelecer uma base de comunicação com os clientes durante o contrato de locação. Por estes motivos, muitos proprietários optam pela contratação das imobiliárias, que se responsabilizam por essas atividades e minimizam o contato necessário dos investidores com os locatários.
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