Investidor: as perspectivas do mercado imobiliário em 2019
Após um período de crise, as notícias são boas para os investidores do mercado imobiliário em 2019: a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) estima que vão sobrar R$ 114 bilhões para crédito em recursos para financiamento, entre 2018 e 2019.
E você sabe as razões para a nova fase de crescimento? A resposta está na oferta de crédito barato para a construção e para a aquisição de imóveis. Com isso, mais oportunidade para aplicar seu dinheiro em um ramo que promete dar muito retorno e garantias.
Pensando nisso, preparamos este artigo com algumas das perspectivas do mercado imobiliário em 2019. Acompanhe.
Redução de taxa de juros é favorável
A Caixa Econômica Federal (CEF), por exemplo, anunciou, em agosto deste ano, a redução de até 0,5% das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O banco também aumentou para 80% a cota de financiamento de imóvel usado.
Novas condições
Ainda de acordo com informações da CEF, o limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física também subiu de 70% para 80%. A alteração da cota exige do cliente uma entrada menor na aquisição do imóvel usado, o que favorece a superação do déficit habitacional.
Em 2018, a Caixa conta R$ 82,1 bilhões disponíveis para o crédito habitacional. O banco mantém a liderança no setor com 69,3% das operações para aquisição da casa própria. Essas condições devem impulsionar o mercado imobiliário em 2019.
Facilidades para financiamentos no mercado imobiliário em 2019
O Conselho Monetário Nacional (CNM) aprovou medidas que entram em vigor em 2019, como manter a obrigatoriedade de reservar 65% dos recursos captados pela poupança para o financiamento imobiliário, permitindo que 80% desse percentual possa ser ofertado livremente em linhas de crédito.
Entre outras decisões do CNM está a de elevar para até R$ 1,5 milhão o valor dos imóveis que poderão ser comprados por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
SFH e SFI
Entre as vantagens, estão enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) os imóveis residenciais de até R$ 800 mil, para todo país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Inflação estabilizada
De acordo com estimativa do Sindicato da Habitação de SP, o mercado imobiliário deve voltar a ferver, em meio a um cenário macroeconômico com taxa básica de juros em torno de 8% ao ano e inflação estabilizada no patamar de 3% a 4%.
Investimento no crédito imobiliário
A partir de 2019, não haverá mais obrigatoriedade de aplicação dos recursos pelas condições do Sistema Financeiro de Habitação. Também haverá liberdade para decidir o índice que vai corrigir o valor dos contratos. Conforme o Banco Central, essas regras devem injetar cerca de R$ 80 bilhões no crédito imobiliário ao longo dos próximos seis anos.
Baixa volatilidade no mercado imobiliário em 2019
Diferentemente de muitas modalidades de investimento financeiro, os imóveis não oscilam tanto. Mesmo que o dólar caia ou suba, os juros aumentem ou diminuam, a inflação cresça ou decresça, os imóveis terão pouca variação dos seus valores.
Isso tudo é realidade no curto prazo, favorecendo os investimentos no mercado imobiliário em 2019 – mas, naturalmente, no longo prazo, poderá haver maior flutuação de preços dependendo do cenário econômico.
Renda passiva é atrativo para investir no mercado imobiliário em 2019
Investir em imóveis permite a geração de uma renda passiva: uma espécie de salário que não depende diretamente do seu esforço produtivo.
Assim, é muito vantajoso economicamente investir em um imóvel a fim de locá-lo. Sempre há pessoas à procura de um bom imóvel para alugar, e os dados demonstram que essa demanda raramente diminui em tempos de crise – e deverá permanecer aquecida no mercado imobiliário em 2019.
Investir com pouco dinheiro é possível
Você não precisa ter muito dinheiro para investir no mercado imobiliário. Tem até quem invista sem ter um montante por meio de imóveis financiados e adquiridos através de consórcio.
A maior vantagem do modelo é não exigir o pagamento de um valor de entrada e nem cobrar juros nas parcelas, que são reduzidas ou integrais, cabendo no bolso e se encaixando no orçamento mensal de cada pessoa.
Segurança no investimento
Economistas estimulam investir patrimônio em imóveis por ser um investimento de baixo risco e volatilidade. Por isso, até quem investe na bolsa diversifica em imóveis, seja fisicamente ou por meio de Fundos de Investimentos Imobiliários, pois conta com uma opção segura para aumentar seu patrimônio.
Valorização do investimento
Aplicar dinheiro em imóveis pode gerar um retorno maior na venda do que se teve na compra. Conforme a região do imóvel se desenvolve, como a inauguração de um supermercado, ou de comércio local, mais ele poderá ser valorizado, resultando em um retorno financeiro maior do que o que você aplicou.
Diversidade de opções de investimento
Além de imóveis residenciais, há outras opções para investimento, como adquirir terrenos ou salas comerciais. Você pode diversificar os tipos de edificações em sua carteira e diluir seus riscos, mesmo se decidir alocar 100% de seu capital apenas em prédios.
Com essas medidas, há uma grande contribuição para o aquecimento do segmento. Bom para quem já investiu ou quer investir.
E então, pronto para investir em imóveis no próximo ano? Quais são suas expectativas quanto ao mercado imobiliário em 2019? Deixe sua mensagem nos comentários!
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