Morar em São Paulo é caro?
Há quem diga que morar em São Paulo é caro. Realmente, a cidade não é a mais barata para se viver, mas também é a com o maior número de opções de entretenimento, gastronomia, lazer, trabalho e tudo que uma pessoa pode precisar.
Até para quem intitula a metrópole como Selva de Pedras, porque há pouco verde, é bom frisar que, em pouco menos de uma hora de deslocamento, já é possível visitar cachoeiras e reservas ecológicas que ficam em cidades vizinhas.
Se o interesse é dar um mergulho no mar, em uma hora chega-se ao litoral, mas, para quem não quer ir tão longe, São Paulo conta com diversos parques abertos.
Morar em São Paulo pode ter um ótimo custo-benefício, e isso vai depender dos pontos que você for avaliar. Confira a seguir!
Existe uma verdade absoluta de que morar em São Paulo é caro?
Morar em São Paulo pode ser caro ou não -tudo depende do estilo de vida que você pretende levar, em qual bairro quer morar, onde vai trabalhar, quais os seus hábitos diários, etc.
Por exemplo, se você tiver ou quiser almoçar fora todos os dias, ou nos finais de semana, vai ter uma despesa muito maior do que alguém que almoça em casa diariamente, ou leva marmita para o trabalho – e isso aconteceria em qualquer cidade, não só em São Paulo.
A cidade também oferece variadas opções de lazer gratuitas, como museus, parques, exposições, inclusive a céu aberto, feirinhas culturais etc, que são ótimas opções para substituir o barzinho ou o cinema no fim de semana.
5 formas de avaliar se morar em São Paulo vai custar caro
1. Morar sozinho ou dividir o aluguel
Morar sozinho tem diversas vantagens, a principal delas é a privacidade, mas quando o assunto é pagar aluguel, talvez essa não seja a melhor opção.
Não só por conta do custo do aluguel, mas porque uma casa tem outras despesas, como água, luz, internet, IPTU, condomínio etc. Por mais que algumas delas encareçam de acordo com o número de pessoas que vivem no imóvel, no final, o custo-benefício é equilibrado.
Uma alternativa para diminuir as despesas com moradias são as repúblicas. Nesses modelos, um apartamento é alugado e as pessoas dividem as áreas comuns, como sala, cozinha e até banheiro. Há casos em que é possível alugar um quarto só para si ou dividir com uma ou mais pessoas.
2. Localização
O local onde você quer morar em São Paulo influencia diretamente no valor do aluguel. Quanto mais distante do centro expandido, mais barato será o valor do imóvel, e quanto mais perto mais caro.
Bairros considerados de alto padrão costumam ter não só um aluguel mais caro, como um custo de vida mais alto. Por outro lado, as facilidades na vizinhança também são maiores.
É importante avaliar as condições de transporte no local escolhido: quanto mais próximo de estações de metrô, pontos e terminais de ônibus, mais fácil e econômico para o morador. Avalie, também, as opções de lazer que você terá na região e a distância do seu trabalho.
3. Custo por metro quadrado
Uma alternativa para saber quanto vai custar o aluguel para quem quer morar em São Paulo é calcular o valor cobrado por metro quadrado nos imóveis de cada região.
A SECOVI-SP, Sindicato da Habitação na Internet, de São Paulo, desenvolve pesquisas mensais de valores de locação residencial da cidade. É possível acompanhar os índices que são divulgados pela instituição, mês a mês.
Na última pesquisa realizada e divulgada, em abril, o valor mais barato nos imóveis de 2 quartos era no bairro de São Mateus, Zona Leste, R$ 11,87 por metro quadrado. Já os mais caros, para os imóveis de 2 quartos, estavam nos imóveis em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade.
Faça uma pesquisa sobre o bairro e a região antes de escolher apenas pelo valor. O local pode ser mais econômico e não oferecer segurança alguma para o morador – e, nesse caso, o barato acabará saindo caro, não é mesmo?
4. Despesas com condomínio
O condomínio também deve ser avaliado, antes mesmo de começar a procura e as visitas. Tenha em mente que quanto maior ele for, mais econômico será para o seu bolso. O número de unidades habitacionais interfere na conta, pois são mais pessoas para dividir o valor total da despesa de manutenção, contratação de funcionários, etc.
Os benefícios que o condomínio oferece também podem deixá-lo mais custoso. Piscina, academia, portaria 24h, elevador e outros serviços geram despesas para a administração, que vai repassá-las para os condôminos.
Em compensação, como o morador tem facilidades em seu prédio, não terá despesas com esses serviços e com o deslocamento até clubes, academias etc.
5. Garantias para locação
Sim, as garantias de locação devem entrar na sua conta. Existem algumas opções de garantia que o locador pode exigir do locatário: seguro-fiança, fiador, previdência privada, caução etc. A única forma em que o locatário não precisará desembolsar nenhum pagamento adiantado é com o fiador – todas as outras exigem um pagamento para segurança do locador.
Os valores podem variar, mas, no mínimo, será cobrado uma garantia equivalente a três meses do valor do aluguel. Ou seja, se você vai alugar um apartamento no valor de R$ 2 mil por mês, terá que adiantar R$ 6 mil como garantia.
Por esse motivo, algumas pessoas acabam optando pelas repúblicas ou dividindo apartamento com amigos. Apesar de ser muito comum entre os estudantes, é possível continuar nesse tipo de moradia mesmo após a faculdade.
Morar em São Paulo não é barato, mas o custo-benefício de ter diversas comodidades ao seu redor acaba compensando as despesas com aluguel, moradia, alimentação e contas do dia a dia. Além disso, há sempre opções mais baratas ou de graça para quem quer economizar morando na metrópole, basta ir atrás das oportunidades.
E você, quer viver na maior cidade do país, mas ainda acho que morar em São Paulo é caro? Conheça as soluções que oferecemos e até a próxima.
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